quarta-feira, 13 de maio de 2009

Presentes de outono

Ultimamente, tenho pensado tanto em escrever que tenho até a sensação de realmente já ter escrito, produzido palavras. Mas, quando sento, sempre parecem aparecer coisas mais urgentes pra fazer e, mais uma vez, escrever fica pra depois.

Sempre fico me perguntando se tenho algo de enriquecedor ou se o meu compartilhar de fato é relevante. Talvez pra mim seja, pelo espelho que as palavras me trazem e pela reflexão que o escrever me traz. Então, já se tornou valido assim, rs!

Amo essas tardes assim de outono, como hoje. De estender toalha na grama e esquentar no sol, de sentir o friozinho chegando ao anoitecer, de ver a neblina bem cedinho, amo o cheiro do outono. Esses últimos meses têm sido tão abundantes em coisas pra contar, coisas pra fazer e bençãos pra enumerar, que fico só assim, sentada no sol vendo passar mentalmente tudo que tem sido o viver hoje. Difícil descrever. Só gratidão pra dizer.

Acho que tenho aprendido uma coisa que sempre quis aprender (e Deus tem ensinado, a cada dia): a ser feliz. Passei anos encontrando problemas, descobrindo erros, coisas ainda não boas o suficiente... até que percebi que sempre teremos problemas, sempre seremos insuficientes e nisso descansa nossa riqueza: a riqueza da dependência de Deus. Minha felicidade hoje não mora na perfeição dos dias, mas na perfeição e no descanso de Deus.

É, acho que era isso que queria dizer: Deus me faz muito feliz, especialmente nas tardes de outono!